Não ao sedentarismo infanto-juvenil

O sedentarismo é um dos grandes vilões da qualidade de vida, portanto deve ser combatido desde a mais tenra infância. Os pais devem estar vigilantes e estimular os bons hábitos dos filhos.

A nova geração está cada vez mais sedentária, adepta dos confortos da vida moderna, cheia de controles e meios eletrônicos que facilitam a vida e minimizam o esforço físico.

Os brinquedos modernos praticamente não exigem interação da criança, parece que brincam sozinhos. Os mais crescidinhos são fãs do vídeo game e do computador, passando horas na frente destes aparelhos.

Assim, o sedentarismo inicia-se cada mais cedo, aparecendo ainda na infância. Este fator contribui significativamente para o surgimento de patologias que normalmente só seriam constatadas na vida adulta, dentre as quais a obesidade e as complicações orgânicas que traz consigo.

Por outro lado, proporcionar a prática de atividade física na infância e na adolescência, só traz benefícios nesta fase da vida e, principalmente na futura, pois é na vida adulta que os bons hábitos são perpetuados e os resultados podem ser melhor observados.

Do ponto de vista da saúde, comprovadamente pode-se dizer que as crianças e adolescentes que praticam atividades físicas são mais saudáveis, têm menos excesso de peso, apresentam uma melhor performance cardiovascular, melhor condição respiratória, além de apresentarem uma maior densidade óssea e menor predisposição à doenças crônicas.

A prática de atividades físicas proporciona ainda outros pontos positivos, dentre os quais a oportunidade do lazer em grupo; desenvolve o espírito de equipe, freqüentemente contribui para a socialização; melhora o desempenho motor e, conseqüentemente, facilita a realização das atividades cotidianas, aumenta a auto-estima e a auto-confiança; entre outros benefícios que favorecem à criança e ao adolescente uma vida mais saudável.

Crianças e jovens precisam ser estimulados a exercitar-se regularmente, sem exageros ou cobranças excessivas. O esporte deve ser prazeroso, para que seja lembrado, na vida adulta, como algo bom, portanto passível de ser rememorado e perpetuado como um bom hábito de vida.

Referência(s)

MELLO, Rogério da Silva de. Esportes de Quadra. Rio de janeiro: SPRINT, 1999.

TANI, G. O. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU, 1986.

Autor(a)

Claudete Likes Penteado

Bacharel em Economia Doméstica pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

Contato

claudete@sudonet.com.br


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